Feriado, no qual comemoramos a indepência politica do Brasil.
No feriado, podemos almoçar todos juntos no C.C. 25 de Julho de Blumenau - Churrascada Amigos do 25.
O momento do dia 07 de setembro de 1822.
A vinda da família imperial portuguesa para o Brasil, ocasionada pelas movimentações sociais, políticas e econômicas na Europa, acabou com quatro séculos de monopólio comercial, mas, fez surgir uma política, (que de certa forma, nos é contemporânea), de “aumento de impostos”. Com a mudanças nas ralações comerciais da Colônia, houve, então, um favorecimento do comércio com os ingleses, e com isto, houve reflexos, não muito positivos, entre o povo brasileiro, mais precisamente entre os pequenos comerciantes e grande proprietários agrários.
Com isto, aconteceram inúmeras revoltas internas, conseqüência do descontentamento com o imperador D. João VI.
Também fora do território brasileiro existiam descontentamente e reações contrária às ações de D. João VI.
Em 1820, em Portugal, aconteceu a revolução do Porto, onde os revolucionários convocavam as Cortes Gerais e exigiam o retorno imediato de D. João VI ao país. Visonário e ciente de reações em solo brasileiro, D. João VI decidiu então retornar a Portugal, no entanto, deixou seu primogênito – Pedro, com poderes de regente do Brasil.
Os conservadores tinham ligações com os grandes proprietários, comerciantes e burocratas oficiais, como por exemplo, José Bonifácio de Andrada e Silva. Os radicais tinham ligações com o meio acadêmico, jornalistas, padres, funcionários públicos e militares. Entre estes estão: Gonçalves Ledo, Januário da Cunha Barbosa e Cipriano Barata. A união desse grupo heterogêneo resultou na criação do Partido Brasileiro, também conhecido por Partido da Independência, que daria sustentação social e política ao movimento de independência.
Lisboa, igualmente pressionava Pedro a retornar para Portugal.
Em 1822, Pedro recebe uma petição com 8 mil assinaturas solicitando sua permanência no Brasil. Movido pela certeza de apoio ele pronunciou na sacada de onde se encontrava:
"Como é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico", frase que originou o chamado “dia do Fico” e sua decisão foi a decisão pública e política de sua adesão à causa brasileira, e é claro, sua também, pois ganhou um reino e sua coroa, mesmo sendo português.
"É tempo (...) independência ou morte (...) Estamos separados de Portugal".
Após ficar viúvo, em 11 de dezembro de 1826, D. Pedro I se casou novamente com uma princesa Bávara: Dona Amália, quarta filha 1° duque de Leuchtenberg e a princesa Augusta da Baviera.
No feriado, podemos almoçar todos juntos no C.C. 25 de Julho de Blumenau - Churrascada Amigos do 25.
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Um pouco de História...O momento do dia 07 de setembro de 1822.
Grito às margens do Riacho do Ipiranga |
Desde 1822, o Brasil comemora a dia da independência política de Portugal, quando deixou de ser, oficialmente, colônia de Portugal, no dia 07 de setembro.O movimento de independência foi resultado de uma reação da elite brasileira de época se opondo às Cortes de Lisboa, quando foi estabelecido o pacto colonial, este resultado de uma série de transformações sociais, políticas e econômica que aconteciam na Europa, neste período.
D. João VI e Maria I |
Com isto, aconteceram inúmeras revoltas internas, conseqüência do descontentamento com o imperador D. João VI.
Também fora do território brasileiro existiam descontentamente e reações contrária às ações de D. João VI.
D. João VI e família exceto Pedro - retornando a Portugal |
Revolução do Porto |
Cortes de Lisboa |
Portugal não viu com bons olhos, que Pedro tivesse poderes no Brasil. As Cortes de Lisboa promulgaram uma série de decretos anulando os poderes do Principe Pedro.
Diante disto, aqui no Brasil ficou claro que Portugal tinha a intenção de recolonizar o Brasil. Houve uma reação natural no Brasil, até então habituado com a presença da corte, sob aliança anti colonialista.
Diante disto, aqui no Brasil ficou claro que Portugal tinha a intenção de recolonizar o Brasil. Houve uma reação natural no Brasil, até então habituado com a presença da corte, sob aliança anti colonialista.
Esta aliança era formada por diferentes representações sociais que faziam parte da sociedade brasileira na época. Dentro desta frente anti colonialista, havia muitas divergências quanto ao rumo do movimento de independência.
Os conservadores limitavam a independência do Brasil de Portugal somente na autonomia administrativa e liberdade de comércio. Já os radicais, defendiam a ruptura total com Portugal, como também questionavam as relações sociais no Brasil, a partir do trabalho escravo e da grande propriedade agrária.
Os conservadores limitavam a independência do Brasil de Portugal somente na autonomia administrativa e liberdade de comércio. Já os radicais, defendiam a ruptura total com Portugal, como também questionavam as relações sociais no Brasil, a partir do trabalho escravo e da grande propriedade agrária.
José Bonifácio de Andrade e Silva |
Os conservadores tinham ligações com os grandes proprietários, comerciantes e burocratas oficiais, como por exemplo, José Bonifácio de Andrada e Silva. Os radicais tinham ligações com o meio acadêmico, jornalistas, padres, funcionários públicos e militares. Entre estes estão: Gonçalves Ledo, Januário da Cunha Barbosa e Cipriano Barata. A união desse grupo heterogêneo resultou na criação do Partido Brasileiro, também conhecido por Partido da Independência, que daria sustentação social e política ao movimento de independência.
Lisboa, igualmente pressionava Pedro a retornar para Portugal.
Em 1822, Pedro recebe uma petição com 8 mil assinaturas solicitando sua permanência no Brasil. Movido pela certeza de apoio ele pronunciou na sacada de onde se encontrava:
"Como é para o bem do povo e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico", frase que originou o chamado “dia do Fico” e sua decisão foi a decisão pública e política de sua adesão à causa brasileira, e é claro, sua também, pois ganhou um reino e sua coroa, mesmo sendo português.
"Fico..." |
Resumidamente, a partir do "dia do Fico" aconteceram inúmeros atritos políticos com as Cortes portuguesas. Ministros portugueses pediram demissões. Formou-se um novo ministério e José Bonifácio de Andrade e Silva foi nomeado ministro do Reino e Negócios Estrangeiros.
Em 1822, o príncipe regente recebeu o título de Defensor Perpétuo do Brasil, da Câmara do Rio de Janeiro.
Em 1822, o príncipe regente recebeu o título de Defensor Perpétuo do Brasil, da Câmara do Rio de Janeiro.
D. Pedro I |
Em Junho, convocou a Assembléia Constituinte e em agosto, considerou inimigas as tropas portuguesas que viessem a desembarcar no Brasil.
Houve reação em Portugal e as Cortes de Lisboa criaram um decreto que anulava os poderes de Pedro, o que, acelerou a ação da declaração formal de independência do Brasil proclamada pelo Princípe Pedro, no dia 07 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo, quando este, retornava de visita à Marquesa de Santos - Sra. Domitila de Castro e Canto Melo com a qual tivera 5 filhos.
Vale esclarecer que, quem estava no comando das ações no Brasil era a Imperatriz Leopoldina, que ao tomar conhecimento das medidas tomadas em Lisboa, agilizou o envio de um mensageiro para interceptar a comitiva de Pedro em viagem e que comunicou a este que declarasse a independência do Brasil, caso contrário perderia a coroa. E assim foi feito.
"É tempo (...) independência ou morte (...) Estamos separados de Portugal".
Em dezembro de 1822, Pedro foi coroado imperador do Brasil como D. Pedro I.
Inicia o Império e o primeiro reinado no Brasil, tendo como seu primeiro imperador, um imigrante europeu português, que morava no Brasil, há apenas 14 anos e como sua primeira Imperatriz, uma imigrante austríaca.
A própria História do Brasil mostra a multidiversidade étnica da qual resulta seu povo.
A própria História do Brasil mostra a multidiversidade étnica da qual resulta seu povo.
D. Pedro I e a Imperatriz D. Leopoldina |
Curiosidades
Por trás destas manobras políticas tinha a influência forte de uma mulher de grande personalidade, esclarecida, politizada e dotada de conhecimento e cultura - a princesa austríaca, Imperatriz D. Leopoldina de Habsburg. D. Leopoldina participava ativamente da política, seja como Regente, em função das freqüentes ausências de D. Pedro I na corte, seja como correspondente dos Habsburg, mantendo seu pai - Francisco I da Áustria, informado sob os ocorridos no Brasil.
D. Leopolidina e seus filhos - no colo D. Pedro II Segundo imperador do Brasil |
Caroline Josepha Leopoldine Franziska Ferdinanda von Habsburg-Lothringen - D. Leopoldina foi que idealizou a primeira bandeira do Brasil liberto. A bandeira tinha as cores: verde dos Bragança e o amarelo dos Habsburg.
Caroline Josepha Leopoldine Franziska Ferdinanda von Habsburg-Lothringen Maria Leopoldina da Áustria Quadro de Josef Kreutzinger 1815 - Antes de vir para o Brasil |
Na ausência do Imperador D. Pedro I despachava com os Ministros de Estados |
Primeira bandeira do Brasil idealizada pela jovem Imperatriz Verde dos Braganças e amarelo dos Habsburg |
D. Amália passou sua infância e parte de sua juventude em Munique.
Amália da Baviera |
A Imperatriz Amália de Baviera cuidou da educação de uma das filhas da Marquesa de Santos e D. Pedro I, a filha preferida do imperador.
Isabel Maria Alcântara Brasileira, nasceu em maio de 1824 e recebeu do pai o Título de Duquesa de Goiás. Teve uma educação esmerada nos melhores colégios de Paris e Munique. Casou-se em 1843 com Ernesto Fichler, Conde de Treuberg.
Por algum motivo, temos os dias de feriados em nosso calendário.
Marquesa de Santos |
Isabel Maria Alcântara Brasileira Filha de D. Pedro I e Marquesa de Santos |
Uma dica...
Vale a pena visitar este local de cultura e história do Brasil.
Quadro de Pedro Américo - Independência ou Morte - pintado em 1888 Esta obra faz parte do acervo do Museu do Ipiranga |
No local e no entorno aonde foi proclamada a independência do Brasil em 1822, atualmente está localizado o Museu do Ipiranga, na cidade metropolitana de São Paulo. A casinha que aparece na pintura acima e fez parte do cenário do momento histórico, foi reconstruída no meio de um "Bosque" na propriedade do museu.
Vale a pena visitar este local de cultura e história do Brasil.
Museu do Ipiranga- São Paulo |
Por algum motivo, temos os dias de feriados em nosso calendário.
Sempre é bom conhecer...
Um pouco de História.
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