Imagens feitas na praça Dr. Blumenau e no Parque Ramiro Ruedeger, no último sábado, nas manhã e na tarde, respectivamente.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Imagens de sábado último- Projeto Dançando na Praça.
Imagens feitas na praça Dr. Blumenau e no Parque Ramiro Ruedeger, no último sábado, nas manhã e na tarde, respectivamente.
domingo, 27 de março de 2011
Uma belíssima sugestão de música.
Reunião Ordinária de Diretoria
A reunião acontece para deliberação de assuntos de pautas de todas as sub diretorias e suas respectivas ações e planos para o mês. Lembramos, que no próximo mês, acompanhando a agenda do clube, acontecerá o baile de aniversário - Tanz in den Mai e Reinauguração do palco.
Musik für Sonntag
Um pouco de melodia de canções da cultura alemã e austríaca.
Dança Folclórica nas praças de Blumenau
Para rever sobre o projeto Dançar na Praça - TV RIC Record - Programa Susan Gemer.
Em breve mais imagens!
Dançando na Praça
Dançando na praça com música ao vivo...
Algumas imagens.
O próximo encontro é no próximo sábado.
sábado, 26 de março de 2011
Musik in der Nacht
Um pouco de música, após " Dançando na Praça" sob intenso dia de calor....
Visitantes de muito longe
Clicar para ampliar |
Antropóloga americana Audrey Rickie Natal no C.C. 25 de Julho - 2010 |
Também registramos o recorde de acessos no Blog do C.C. 25 de Julho, desde sua criação em maio de 2010.
Nosso sincero agradecimento.
Clicar para ampliar |
Somos privilegiados em poder usufruir desta oportunidade de construir pontes, mesmo afastados quilômetros um dos outros. Com a web não há mais distâncias.
Boas vibrações
Nosso amigo escreveu assim:
"Este Salmo é um velho conhecido, eu tive que decorá-lo quando ia na doutrina. O Pastor pedia que falássemos o Salmo 23 de cor para todos, e também caia na prova. Nunca mais esqueci."
Independentemente de religião e do credo, observando apenas as palavras dentro de sua configuração e intenção, sentimos que mais pessoas poderiam apreciar ler esta mensagem logo cedo.
Salmo 23
Recebemos, igualmente via e mail, da instrutora de dança do Blumenauer Volkstanzgruppe, Sra. Roswitha Ziel a seguinte mensagem:
Daqui a mais um pouco de tempo, estaremos nos deslocando até a Praça Dr. Blumenau, para participar do projeto Dançando na Praça com o grupo folclórico do C.C. 25 de Julho - Blumenauer Volkstanzgruppe.
É uma festa, com música ao vivo, dança e, é claro, uma boa oportunidade de reencontrar os amigos.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Liederkrantz
Um pequeno registro...
Junto com o Liederkranz, no palco, estava o Sr. Sérgio Zonta, presidente da Associação Brasileira dos Concessionários MAN Latin America - ACAV - e titular da W. Breitkopf.
Musik?
Wie geht es Ihnen?
Ich hoffe, alles ist gut.
Músicas...
quinta-feira, 24 de março de 2011
Destaque no Tiro
Notícia do Jornal de Santa Catarina do dia 23 de Março de 2011
SCHÜTZENVEREIN - Coluna dos Clubes de Caça e Tiro
A atiradora do Clube de Caça e Tiro 1º de Janeiro Luisa Schreiber, de 16 anos, conseguiu excelentes resultados na 1ª Etapa do Campeonato Brasileiro de Juniores 2011 de Carabina de Ar, realizado no último fim de semana, em Joinville. A atiradora foi campeã em mira aberta 30 tiros e vice-campeã de ar comprimido 40 tiros. Ela é uma das promessas do esporte.
PARABÉNS LUISA!!!
Esta campeã é também folclorista da
Blumenauer Volkstanzgruppe.
E dança até na calçada em frente da Ric Record...
quarta-feira, 23 de março de 2011
Vídeo de Blumenauer Volkstanzgruppe no Programa Expressão
Musik für Mittwoch Abend
Sr. Stefan Ziel |
Vamos ouvir um pouco de música...
Bis Morgen!!
Kindertanz in Blumenau
Este encontro quer promover a integração de pequenos e médios folcloristas,
das categorias infantil e juvenil.
O evento que acontece na Escola Barão do Rio Branco é promovido pela Associação dos Grupos Folclóricos Germânicos do Médio Vale do Itajaí - AFG e tem o apoio do Fundo Municipal de Cultura de Blumenau.
No sábado às 20:30 horas os grupos participantes estarão se apresentando no Ginásio de Esportes,
sendo esta apresentação aberta a todos que queiram assistir.
Venham prestigiar!!
Blumenauer Volkstanzgruppe divulgando o projeto Dançando na Praça
A repórter Ediani Outeiro do Programa Expressão - TV Furb com parte do Blumenauer Volkstanzgruppe do C.C. 25 de Julho |
terça-feira, 22 de março de 2011
Um pouco de História... Arquitetura na Alemanha: Dos romanos à Idade Média
Mais de mil casas em enxaimel rodeiam o castelo de Quedlinburg, no estado da Saxônia-Anhalt |
É bastante discutível o fato de as aldeias celtas da Idade Antiga poderem ser chamadas de precursoras das cidades atuais, explica o arquiteto e historiador Gert Kähler em Gebaute Geschichte (História Construída, Ernst Klett, Leipzig 2006).
A atual diversidade arquitetônica das cidades alemãs tem duas origens: os assentamentos romanos ao sul do Limes, amplo caminho de fronteiras que ia do Reno ao Danúbio e separava o Império Romano das tribos germânicas, e, séculos mais tarde, a fundação dos núcleos urbanos senhoriais e burgos da Idade Média.
Monumento na rua Schildergasse de Colônia celebra origem romana da cidade |
Os romanos utilizaram o mesmo modelo urbano para a fundação de todas as suas cidades: uma muralha em torno de uma ocupação quadrangular, alinhada segundo os pontos cardeais e dividida por duas vias principais – o cardo e o decumanus, que se cruzavam no centro, onde se localizava o comando e o templo, ou seja, o poder secular e religioso.
Em Colônia, fundada entre 19 e 18 a.C., a muralha da cidade englobava uma área de cerca de um quilômetro quadrado. O cardo maximus transcorria na direção norte-sul e fazia parte da grande estrada das legiões que partia do Mar do Norte e passava por Xanten, Colônia e Mainz em direção ao sul. O decumanus maximus, o eixo leste-oeste, marcava o final de uma via comercial proveniente da Gália.
Estas duas ruas principais marcam ainda hoje a fisionomia urbana de Colônia – o cardo maximus corresponde à Hohe Strasse e o decumanus maximus à Schildergasse, um dos principais endereços comerciais da atual Alemanha.
Fundações medievais
Após o fim do domínio romano na região, no início do séc. 5º, cidades originárias de assentamentos romanos, como Colônia, Mainz, Trier, Regensburg, Augsburg ou Xanten, se tornaram grandes demais para a população que ali restou. Ainda hoje, pode-se reconhecer, em algumas casas, material de construção proveniente daquela época. Como forma de evolução cultural, a cidade e suas construções entraram em decadência.
Goslar, Praça do Mercado com Prefeitura gótica |
Esta imagem, no entanto, é errônea. Primeiramente, porque partes das cidades ou até mesmo cidades inteiras eram planejadas na Idade Média – conforme a estrutura social, exigências funcionais e condições geográficas e climáticas. Além disso, a idéia da cidade medieval é bastante influenciada por sua fase mais tardia, época das aglomerações mais densas.
Como a grande maioria destas cidades medievais alemãs foi destruída durante a Guerra dos Trinta Anos (1618–1648), que marcou o fim da Idade Média na Alemanha, a imagem que tais cidades adquiriram durante os séculos 17 e 18 chegaram aos nossos dias como cidade "medieval".
Independência dos cidadãos
O desenvolvimento urbano, por volta do ano 800, remonta a um castelo, à sede de um bispado, a um convento, e, em poucos casos, a um assentamento comercial. Suas fortificações ofereciam proteção a seus habitantes. As casas dos novos citadinos, no entanto, se localizavam fora das muralhas.
Com o aumento da população e do poder econômico de artesãos e comerciantes, a partir do século 11, os respectivos senhores feudais foram obrigados a conceder-lhes uma série de direitos. Economicamente independentes e capazes de co-financiar a ampliação das muralhas, os cidadãos se libertaram das estruturas feudais. Quem viesse do campo para a cidade, não era mais obrigado a trabalhar para seu suserano. A cidade medieval tornou-se assim um pólo de atração.
Torre da capela do Kaiserburg em Nurembergue |
Silhueta de Lübeck: Igreja de Santa Maria (d.) e Holstentor |
Lübeck é, para muitos, o exemplo de uma cidade medieval alemã. Protegida por dois braços d'água, Lübeck tornou-se a metrópole econômica do Mar Báltico e, após Colônia, a maior cidade medieval da Alemanha. A localização dos diferentes prédios públicos – igrejas, prefeitura e mercado – e a divisão da planta da cidade em parcelas com acesso à água, que eram oferecidas aos comerciantes, foram o resultado de interesses políticos e econômicos.
A partir de 1226, o imperador Frederico 2° concedeu à cidade fundada em 1143 uma carta de liberdade e amplos direitos. O crescimento da cidade como "terceiro poder", depois do clero e dos nobres, pode ser visto através da localização da Igreja de Santa Maria e do conjunto formado por mercado e prefeitura, que ocupam o ponto mais alto da cidade e cujas torres dominam a paisagem de Lübeck – não as da catedral.
Entre o mercado e o rio Trave, localizava-se o bairro dos clãs de comerciantes, que também formavam o governo. Todos possuíam parcelas praticamente iguais de nove metros de largura e 36 metros de profundidade nas cinco ruas paralelas ao desembarque de navios. Nos bairros dos artesãos e classes menos privilegiadas, as parcelas eram também demarcadas minuciosamente, só que bem menores.
Fachadas rebocadas
Além das cidades, existia na Idade Média uma série de aldeias habitadas por camponeses. Conforme a região, a tipologia de suas casas apresentava várias diferenças. No norte alemão, da Vestfália a Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, a família camponesa dividia com seus animais um só espaço. No centro e no sul do país, o espaço residencial era, geralmente, separado daquele reservado à criação de animais – uma exceção aqui é a assim chamada Casa da Floresta Negra, construída em vários pavimentos.
A forma de construção era o enxaimel (Fachwerk) – estrutura de madeira comenchimento em palha ou alvenaria, construída algumas vezes sobre um patamar de pedra. Tais construções se demonstraram bastante eficientes, pois as conexões em madeira não são rígidas, ou seja, madeira "trabalha". Existem construções em enxaimel ainda do século 13. A imagem das Fachwerkhäuser com a estrutura de madeira aparente se tornou símbolo da Idade Média e da própria Alemanha.
Rothenburg ob der Tauber, considerada a mais preservada cidade medieval alemã |
Assim como a idéia que temos da cidade medieval, esta imagem também não corresponde à realidade, já que em algumas regiões, como também entre os habitantes das cidades, as fachadas das casas em enxaimel eram rebocadas durante a Idade Média. Além de proteger as vigas de madeira de intempéries, os proprietários de tais imóveis queriam dar a impressão de que eram construídos em pedra, como as casas dos ricos comerciantes. Tal aspecto é, ainda hoje, completamente desconsiderado na restauração das cidades medievais, afirma o autor de História Construída.
Carlos Albuquerque